Fui na semana passada ver o novo filme do Brad Pitt, que pode render ao galã-ator o seu primeiro Oscar como ator principal. Saí da sala de cinema (a boa sala de cinema do Espaço Unibanco Pompéia) com a sensação estranhade conforto e incomodo, ao mesmo tempo. Mas até agora nao consegui entender o porque.
A história toda é bem amarrada. Ele nasce velho, aspecto horrível, com todos os problemas de um idoso de 90 anos, e com o passar dos anos vai "melhorando", ficando mais jovem. As experiencias de vida passam com ele de um jeito inusitado. Mas com as mesmas complicações das pessoas que tem seu tempo-espaço "normal", ou seja, que nascem jovens e envelhecem. Por ter sido abandonado no nascimento, ele é deixado num asilo pelo pai biólogico, um empresário do ramo de botões., e é criado pela empregada desse asilo. É nesse mesmo asilo que ele conhece o amor da vida dele.
O filme passa por cerca de 70 anos, mostrando toda a evolução (fisica, mental e emocional) de Benjamin, seu reencontro com a mulher amada, seus ultimos anos, onde toda a experiencia de uma vida inteira vai se esvaindo por causa da sua "infantilização" fisica, até ele morrer bebê, nos braços de uma idosa, na verdade seu eterno amor, inseparável até a morte.
No final da sessão, um silêncio incrível da platéia me fez perceber que este filme não é só curioso, mas verdadeiramente comovente.
Brad Pitt, envelhecido pela maquiagem, e defendendo um papel magistral: cotadíssimo para o Oscar 2009.
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