sábado, 7 de março de 2009

Poema #11

O Viajante do Tempo

Olho pela janela do presente
Tudo passa, tudo vai
Mas o efêmero é tão constante
Que o instante se torna eterno

Vou andando, balançando
Será longe o meu destino?
Vejo ruas, opções
Mas sinto que nenhuma delas/
é o meu caminho

O fato, incontestável, é que
Mesmo vivendo no presente
E encarando o futuro
Vivo com os olhos, mente e coração/
no passado

Será que estou morto?

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