segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quando a gente abre o baú...

Opa!!
Como dizem por aí, "quem procura acha": tava revirando uns disquetes velhos, afim de ver o conteúdo pra poder me livrar dessas relíquias...e não é que achei uma coisa interessante?
O ano era 1999. Ano agitado, de transformação do espírito e da mente...conheci muita gente, saí bastante pra bares, viajava muito, muito mesmo...numa dessas, sofri um acidente, indo pra Baixada Santista. Não morri por um milagre.
Isso provocou em mim uma instrospecção profunda, auxiliada, claro, pelo trauma natural que um acidente desses nos traz...foi nesse contexto, de efervecência e súbita depressão, que comecei a rabiscar uns poemas. Coisa nada boa, sem valor literato, mas que me ajudou muito a extravasar algumas coisas e sensações que eu não tava conseguindo por pra fora...foi legal, naquele momento. Hj esses poemas me parecem estranhos e distantes, mas não tenho vergonha de expô-los não. E é o que farei a seguir.
Semana após semana, colocarei um poema aqui. Até acabar com todos. Parafraseando uma música, "espero que (vcs) os aceite em paz."
Segue a baixo o primeiro:

A FILA

A fila leva ao alívio
A busca é pela cura
A demora é um martírio
Realidade é triste, dura...

Mas no meio da bagunça
Ainda encontramos humor
Para juntos, com esperança
Enfrentarmos a nossa dor!

Olhando para todas essas pessoas
Penso na dualidade do ser humano:
Seres de espíritos que os engrandecem,
Mas de corpos frágeis, vulneráveis...

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