8h da manhã, e já levantamos. Marataízes não agradou mesmo. Tomamos café, pagamos a simpática dona da pousada, e seguimos.Decidimos sair um pouco da BR 101: é muito motorista imprudente, e o estresse que causa ao volante, eu tô fora...estudando o mapa, decidimos seguir pela ES 060, chamada Rodovia do Sol, uma estrada duplicada que segue pela costa. Tem pedágio, mas também muito mais segurança e tranquilidade.Além de boa, a estrada passa por um litoral belíssimo: Iriri (ES), Anchieta (ES), Meaípe (ES). Em Anchieta, na foz do rio Benevente, a paisagem é muito bonita, com barcos, garças...a cidade é histórica, ali o padre José de Anchieta escreveu os seus famosos versos. Seguindo, passamos pelo porto de Meaípe, numa vista panorâmica estupenda. Rodovia do Sol adentro, pedágio pago, chegamos em Vila Velha (ES), cidade-irmã de Vitória (ES). Em Vila Velha se pode ver o convento de Nsa. Sra. da Penha, de 1558, no alto de um morro belíssimo; a monumental engenharia da 3ª Ponte, depois Vitória...sempre que venho aqui, me impressiono com a paisagem.Resolvemos abastecer em Vitória. Com o preço na estrada alto, e aqui mais barato (pagamos R$2,59), decidimos completar o tanque e evitar gastarmos demasiadamente. Em Nova Almeida (ES), escolhemos parar em um restaurante chamado Ninho da Roxinha, com uma vista linda da enseada, e preços um pouco proibitivos...acabamos encontrando uma moqueca muito boa por um preço honesto.Na volta á estrada, seguimos margeando a costa: Santa Cruz, Coqueiral, localidades que vão ficando para trás a medida que avançamos. Em determinado momento, a estrada se vira para o interior, e entramos nos domínios da Aracruz S.A., empresa de celulose gigantesca, que “criou” uma cidade com o mesmo nome. Enormes áreas de terras cobertas por eucaliptos, e seguindo em frente, a fábrica: o que se vê não agrada, e o cheior é de produtos químicos. Terrível.Ao final dessa estrada, que passa a se designar como ES 010, caímos na BR 101 novamente. O mesmo tráfego de sempre. Cruzamos o rio Doce na região de Linhares (ES), e rasgamos a 101 em direção á São Mateus(ES), onde chegamos ás 17h30, já quase escuro. Decidimos então seguir até Conceição da Barra(ES), que era o nosso destino mesmo.Lá chegamos ás 18h20, onde paramos no centro. Abri uma cerveja e logo estávamos papeando com um mineiro chamado Josué, contador de causos. Duas brejas, e seguimos atrás de um lugar para dormir. Acabamos ficando na Pousada do Sol (Av. Atlântica, 226), muito boa, na praia de Guaxindiba.Vale lembrar que no primeiro quarto que pegamos, tinha uma barata enorme, que obrigou o dono da pousada nos dar um quarto muito melhor pelo mesmo preço (R$50). Valeu, dona barata!Pra fechar a noite, fomos a um bar chamado Um Butikin e um Violão tomar umas e comer alguma coisa. Tava animado e agitado. Nessa noite tivemos nossa primeira discussão da viagem.
Dica: Antes de Conceição da Barra, existe uma cidade chamada São Mateus, maior e mais estruturada que Conceição. Mas a hospedagem em Conceição era mais barata que em São Mateus. Por isso, prefira ficar mesmo em Conceição da Barra, que é o lugar mais próximo a Itaúnas(ES). Eu fui na baixa temporada, mas na alta as vagas ficam escassas, e os preços disparam.
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