Levantamos um pouco mais tarde que o habitual, mas na verdade fomos expulsos da cama pelos fogos de artifício de um grupo de cabos eleitorais em frente á pousada...fala sério!O frio e a chuva nos acompanhou durante todo o dia hoje. As vezes mais forte, as vezes mais fraca, a chuva não desgasta como o Sol, mas em alguns momentos deixa as coisas meio tensas numa estrada como a BR 116. Seguindo, passamos em Teófilo Otoni (MG), e paramos em Governador Valadares (MG). Essa cidade é sede de campeonatos de vôo livre por causa de um pico belíssimo chamado Ibituruna. É uma visão bem legal.Visitei o Mercado Municipal de Gov. Valadares, lugar simples, mas interessante. Foi lá que eu encontrei uma loja chamada Recanto do Queijo, onde você encontra uma infinidade de coisas de Minas: cachaças, queijos, doces. Comprei dois potes de doce de leite. Abastecido de delicias da terra, seguimos.A chuva apertou mesmo depois de Valadares. No entroncamento de Realeza (MG), uma parada rápida, afinal o corpo já estava reclamando desse final de trip...a partir desse trevo, o asfalto da BR 116, que estava impecável, ficou um pouco ruim durante alguns kms, buracos e trechos destruídos de acostamento.. Determinado momento, vejo uma placa para mim muito cara: saída para o Parque Nacional do Caparaó. Me lembrei imediatamente do início de 2004 e o Caminho da Luz, travessia de oito dias bem interessante, que fiz nesse mesmo ano, nessa mesma região, chamada Zona da Mata mineira.Naquele momento já havíamos decidido que ficaríamos em Muriaé mesmo, a chuva não permitiria chegar a Leopoldina (MG), como eu queria e gostaria. Entramos em Muriaé (MG), e um trânsito digno de Sampa se formou por causa da chuva. Ponto para nós, que já estamos acostumados com isso e sabemos procurar alguns atalhos...entramos de vez na cidade, e depois de uma rápida busca, ficamos num hotel bacana chamado CLLIN (Av. Alfredo Pedro Carneiro, 102 tel.: 32 3722 6060), R$ 70 mangos por um apê bem legal. Último pernoite da viagem, paguei sem problemas.A última refeição da trip também foi bem bacana: um restaurante chamado Traírão: traíra frita inteira, sem espinha, com pirão e arroz ao alho. Valeu cada centavo pago.Amanhã chegamos em São Paulo, e a sensação é de dever cumprido.
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